No seguimento do artigo anterior, partilho com maior detalhe como pode o Design Thinking ajudar na reflexão e definição de objetivos e conquistas profissionais.
Por exemplo, nas universidades, muitos estudantes ainda não têm bem definido o seu trilho profissional porque ainda não têm consciência total do seu valor pessoal e dos seus skills profissionais, em contexto de auto-conhecimento. Também a falta da “experiência de vida” promove o aparecimento dessas dúvidas e focos de bloqueio.
O Design de Carreiras utiliza ferramentas aplicadas do Design Thinking para ajudar os novos e também os mais experientes a explorarem toda a gama de possibilidades de carreira profissional, tendo como energia base a liderança pessoal baseada no sentido de missão, integrado com todo um conjunto de competências que visem ajudar a resolver problemas e a melhorar a vida dos clientes.
O que queres e sabes fazer?
Em algumas universidades do Reino Unido já existem programas de “Design de Carreira” que ajudam os futuros ativos profissionais a encontrarem o que Opengart and Short (2002) designaram por “employability security” — a capacidade de reconhecer e aplicar as próprias competências core e as saber transferir para os variados contextos profissionais que evoluem, nos dias de hoje, de forma desenfreada.
Estes programas são human-centred no seu design e metodologias, o que significa que o foco principal do programa é o estudante ou o profissional – na forma como este pensa, executa, reage, explora e experiencia como um todo. Para isso é preciso encontrar a plataforma certa de comunicação para se poder obter o compromisso e envolvimento dos participantes e promover a sua auto-descoberta, independência e resiliência.
Videos, social media, flipped classrooms e ambientes que promovam a auto-aprendizagem e organização são os teasers para captar a atenção e disponibilidade das pessoas.
Devemos sempre começar pela questão:
Como posso obter a atenção dos participantes?
e estaremos a fazer um bom trabalho se as respostas a esta pergunta forem diferentes ao longo do tempo….
Um abraço, Hugo Gonçalves