Inspiração Empresarial | A nova vantagem competitiva!

Inspiração Empresarial | A nova vantagem competitiva!

Inspiração Empresarial | A nova vantagem competitiva!

1100 732 Hugo Gonçalves

O ser humano possui um conjunto de factores de motivações biológicas que o empurram para a sobrevivência e para evolução – fome, a sede e o sexo. 🙂

No entanto, todos nós reconhecemos que hoje em dia definimos a nossa actuação profissional influenciados por um conjunto de fatores associados à recompensa ou ao castigo. No mundo empresarial esses fatores manifestam-se através da motivação alavancada no atingir de objectivos, nos respectivos benefícios materiais e nas reacções e contrações que temos quando somos penalizados (material e emocionalmente) aquando da ocorrência de um erro ou má performance. Chamamos normalmente a este esquema de motivação o “motivar através do pau e da cenoura”. Esta abordagem, para actividades repetitivas, sequenciais e onde a criatividade não tem um papel relevante, é perfeitamente válida e tem obtido ao longo dos tempos bons resultados no meio empresarial.

Mas num mundo onde os negócios estão cada vez mais umbilicalmente ligados à criatividade, ao propósito e aos valores, o desenvolvimento pessoal dos colaboradores no seio da própria organização é uma vantagem competitiva.

A motivação extrínseca aprisiona a criatividade, afecta o foco e a energia, pois os resultados são obtidos através de um “burnout” profissional e principalmente através do encorajamento de comportamentos de desvios, atalhos e situações menos éticas para que os resultados sejam atingidos. São potenciadores de uma visão de curto prazo, de sobrevivência e não de sustentabilidade. É necessário tomar o rumo do caminho menos percorrido e proporcionar aos colaboradores a possibilidade de estarem em contacto com outro tipo de potenciação de performance e de recompensa: a Inspiração!

A maior recompensa a que os colaboradores aspiram é que a própria actividade que realizam seja interessante, seja divertida, deixe uma marca no mundo e contribua para uma sociedade melhor. Que nas empresas possam aprender a serem melhores pessoas, melhores profissionais e que sejam acompanhados por líderes que partilhem o conhecimento e lhes coloquem desafios. Existem 3 pilares que sustentam esta nova abordagem:

Autonomia – As empresas devem organizar-se de forma a permitir que os colaboradores sejam um pouco líderes do seu trabalho – empowerment.

Mestria – A mestria começa com o “fluxo” – as experiências profissionais onde nos sentidos num “transe” onde toda a nossa essência está focada na realização de uma actividade ou na resolução de um desafio. Os objectivos, indicadores e metas estão conectados com a aprendizagem e não tanto com a performance.

Propósito/Sentido – Colocar quem Somos naquilo que Fazemos permite a maximização do sentido a par com a maximização do lucro.

Cabe ao Líder proporcionar o espaço, a coerência e os mecanismos para que a criatividade e inspiração das pessoas seja a energia motor do sucesso empresarial, da conquista de clientes e do criar de uma nova sociedade mais sustentável e perene.

[ Bom Trabalho | Bons Negócios ]

Abraço | Hugo Gonçalves

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